segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Contabilidade e destino

Contabilidade e destino

Emmanuel



Observemos um instituto bancário em suas operações rotineiras.

Todo cliente em dificuldade nele comparece, rogando certos favores.

Vemos aí aqueles que por excessivamente comprometidos, requisitam mais vastos suprimentos, buscando a solução de grandes contas em mais amplo setor de serviço; os que solicitam a reforma dos títulos que não podem pagar no dia justo; os que suplicam moratória adequada às aflições que atravessam; e os que se decidem a aceitar juros pesados e escorchantes, na tentativa suprema de liquidar os débitos que contraíram em outros campos de expectativa e de ação.

Todos lutam e sofrem, condicionados aos regulamentos a que se sujeitam, trabalhando pela quitação que lhes devolverá o nome à respeitabilidade devida.

Assim, também, na Contabilidade Divina, todos nós, no balanço de antigos débitos, imploramos essa ou aquela providência consentânea com as nossas necessidades.

Há quem peça a provação da riqueza para desvencilhar-se de pesados grilhões nos círculos da economia terrestre e há quem rogue penúria, buscando aprender como se deve agir na fartura.

Há quem suplique doenças do corpo para valorizar a saúde e há quem solicite saúde para estender assistência aos enfermos dos quais se fez devedor.

Há quem exore mutilações e defeitos no campo físico para reconquistar a felicidade na vida imperecível e há quem advogue para si mesmo a concessão de harmonia corpórea para a realização de tarefas determinadas em benefício dos outros.

Há quem se proponha a receber um cérebro claro e forte para servir aos ignorantes e há quem peça um cérebro frustrado para restaurar-se, através da humildade e da dor, perante o próprio destino.

Se já te conscientizaste quanto à grandeza da Criação, confere os talentos e as inibições que te assinalam e por eles compreenderás de que tarefa mais alta a vida te incumbe no curto espaço da existência terrestre, porque facilidade ou obstáculo, ouro fácil e recurso difícil, raciocínio pronto e ideia tardia, são empréstimos da Providência Divina, com tempo exato para o acerto preciso em nosso próprio favor, diante das Leis de Deus.



Emmanuel  por Chico Xavier do livro: Nascer e Renascer


Veja o vídeo com explicação de Divaldo Pereira Franco para este tema:









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